Conclusões
Nos 3 métodos os recursos de capital próprio foram usados em sua totalidade, porém, no capital provindo de financiamento, os 3 métodos diferiram nas quantidades, onde no método 3 o recurso todo foi usado, no método 1 um pouco mais da metade e no método 2 um pouco menos da metade.
Consequentemente, terão custos totais diferentes, onde o método de planejamento 1 tem custo total 35,5% menor que no método 3 e o método 2 um custo total 39,7% menor ao 3.
Isso implicará na eficiência do uso dos recursos.
A renda bruta dos 3 cultivos foram diferentes, onde, no método 3 de planejamento foi R$ 13.576,50 maior que no método 1 e R$ 21.968,69 maior que no método 2, mas na renda líquida, que é o mais importante num planejamento, essa ordem se inverteu, onde o planejamento feito pelo método 1 foi o maior de todos, em R$ 6.675,13 comparado ao método 2 e R$ 623,50 comparado ao método 3, e esta ordem se repetiu na renda líquida média por hectare.
No recurso terras, os 3 métodos de planejamento usaram toda a área disponível, onde nos métodos 1 e 2 as áreas cultivadas foram semelhantes, 7,5 e 7,71 hectares, respectivamente, onde no método 1 foi cultivado somente 1 cultivo, inhame orgânico, que é a cultura que apresenta a terceira maior renda líquida e no método 2 houve diversificação produtiva, com 5 espécies diferentes.
No método 3 foi cultivado mais da metade da área total do planejamento, somente 5,25 hectares, e o restante foi arrendado.
Os 3 métodos de planejamento fizeram uso de todo recurso de mão de obra, onde no método 3 houve a necessidade de fazer hora extra em alguns momentos.
Pode-se observar que o fator limitante principal dessa propriedade agrícola foi a mão de obra, pois nos métodos 1 e 2 de planejamento, boa parte dos recursos financeiros não foram utilizados por limitações de mão de obra.
Se fosse possível aumentar o número de trabalhadores, os métodos 1 e 2 teriam suas rendas liquidas totais maiores.
No método 3 de planejamento isso não ocorreria, pois todos os recursos financeiros foram usados.